Jogador do Náutico denuncia torcedor do Brusque por ato racista após jogo na Série C
Atacante do time pernambucano diz que foi chamado de "macaco" por torcedor do time catarinense logo após confronto em Santa Catarina Situação lamentável no...
Atacante do time pernambucano diz que foi chamado de "macaco" por torcedor do time catarinense logo após confronto em Santa Catarina
Situação lamentável no Sul do Brasil
O atacante Igor Bolt, do Náutico, denunciou um torcedor do Brusque por racismo após jogo da primeira rodada do quadrangular da Série C. A situação aconteceu no Estádio Augusto Bauer, na noite deste domingo (07), em Brusque, em Santa Catarina.
O jogador afirma que foi chamado de “macaco” por um torcedor do time catarinense, já na saída do estádio. De acordo com o Náutico, o homem foi identificado e levado às autoridades.
No fim, o Náutico venceu o Brusque por 1 a 0 com gol de Patrick Allan, ainda no primeiro tempo. Além dos dois times, Ponte Preta e Guarani completam o Grupo B da competição. E no último sábado (06), a Ponte bateu o Bugre por 1 a 0.
Náutico se pronuncia sobre o caso
Nas redes sociais, o Náutico soltou uma nota sobre o caso. “O Clube Náutico Capibaribe vem a público se solidarizar com o atleta Igor Bolt, que sofreu um ataque racista durante a partida contra o Brusque, no estádio Augusto Bauer, em Santa Catarina“, começou.
Em outro momento, o time pernambucano que um boletim foi feito. “O clube informa que o agressor foi identificado e entregue às autoridades. Bolt se dirigiu à delegacia do estádio onde foi feito boletim de ocorrência“, seguiu.
No fim, o Náutico disse que irá prestar todo apoio ao jogador. “É inaceitável tamanho ato de racismo. Nenhum esforço será poupado para que o racista seja responsabilizado e responda pelos seus atos“, finalizou.
Sobre o racismo no Brasil
Vale destacar que o racismo é considerado crime pela Lei nº 7.716/1989, que equipara a injúria racial ao crime de racismo. Ainda mais, a injúria racial também é considerada crime de racismo, punível com reclusão de dois a cinco anos