Conmebol sorteia grupos da Libertadores Feminina 2025 em Luque
Corinthians, São Paulo e Ferroviária já sabem seus adversários na Libertadores, que será disputada em Buenos Aires Brasileiras conhecem adversárias no to...

Corinthians, São Paulo e Ferroviária já sabem seus adversários na Libertadores, que será disputada em Buenos Aires
Brasileiras conhecem adversárias no torneio continental
Corinthians, São Paulo e Ferroviária já sabem o caminho rumo à Glória Eterna. A Conmebol realizou nesta quinta-feira (4), em Luque, no Paraguai, o sorteio oficial da Libertadores Feminina 2025. A competição reunirá 16 equipes, distribuídas em quatro grupos, e será disputada entre 2 e 18 de outubro, em sede única. A expectativa é alta, especialmente pela presença de três representantes brasileiros em momentos distintos de sua trajetória.
Nesta temporada, a Libertadores Feminina acontecerá em Buenos Aires, na Argentina, repetindo o modelo de concentração em uma única cidade. A sede única favorece logística, visibilidade e segurança, fatores que têm sido priorizados pela Conmebol. Os clubes chegam com semanas de preparação específica, focando na adaptação ao calendário e às condições climáticas locais. Para as brasileiras, a viagem curta em relação a edições anteriores pode ser um fator positivo de desempenho.
Atual campeão continental, o Corinthians lidera o Grupo A ao lado do Always Ready (Bolívia), de um representante do Equador e de outro da Colômbia. As Brabas do Timão chegam como favoritas, embaladas pela experiência recente e pelo elenco de alto nível. A meta é defender o título conquistado em 2024 e ampliar a hegemonia na América do Sul. A comissão técnica ressalta a importância de estrear com vitória para ganhar confiança logo na fase inicial.
Buenos Aires será a sede da Libertadores Feminina. Foto: Staff Imagens Woman/ConmebolGrupo D ainda indefinido e cenário geral
Bicampeã em 2015 e 2020, a Ferroviária retorna à Libertadores em busca de mais um troféu. As Guerreiras Grenás caíram no Grupo B, que ainda conta com Boca Juniors (Argentina), Alianza Lima (Peru) e ADIFFEM (Venezuela). O equilíbrio é a marca desta chave, exigindo atenção redobrada nas primeiras rodadas. A equipe aposta em sua tradição e na solidez tática como trunfos para avançar, mesmo reconhecendo o crescimento técnico dos rivais sul-americanos.
O Tricolor Paulista vive um momento histórico: será sua primeira participação no torneio continental. No Grupo C, terá pela frente San Lorenzo (Argentina), Colo-Colo (Chile) e Olímpia (Paraguai). A comissão técnica vê a competição como vitrine internacional e oportunidade para consolidar o trabalho feito no futebol feminino. Apesar da estreia, o clube demonstra ambição, buscando classificação para as fases eliminatórias com base em elenco competitivo e estilo de jogo ofensivo.
O Grupo D aguarda a confirmação do representante da Colômbia, completando uma chave com Libertad (Paraguai), Nacional (Uruguai) e Universidad de Chile (Chile). O equilíbrio entre as forças sul-americanas promete partidas intensas desde a fase de grupos. A Conmebol destaca que o nível técnico da competição cresce a cada edição, reflexo de investimentos e estruturação das ligas locais. A Libertadores Feminina consolida-se como vitrine essencial para o fortalecimento do futebol de mulheres.
Premiação recorde e valorização do torneio
A Conmebol anunciou um total de US$ 3,65 milhões em prêmios para esta edição. Cada clube participante da fase de grupos receberá US$ 50 mil, enquanto o campeão embolsará US$ 2 milhões. O vice-campeão ficará com US$ 600 mil e o terceiro colocado, com US$ 250 mil. O aumento expressivo reforça o compromisso da entidade em impulsionar o desenvolvimento do futebol feminino. Para as brasileiras, o desafio vai além da conquista esportiva: trata-se também de protagonismo e reconhecimento continental.